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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

JOGOS OLÍMPICOS NO BRASIL



Vamos sediar os Jogos Olímpicos de 2016, uma competição gigantesca, que vai mexer com a auto-estima do povo brasileiro e vai resgatar as qualidades da Cidade Maravilhosa. Para isso devemos ter investimentos futuros no esporte. O caro leitor deve saber que nem todo esporte é desporto. Desporto é só o esporte que é olímpico, e o Futsal por exemplo, ainda não é olímpico. Por que haveria de ser?! Se o predomínio nessa modalidade é de um País de terceiro mundo, qual seria o interesse em promovê-la?! O fato histórico de um País da América do Sul ser sede de um evento dessa proporção, deve promover mudanças no mundo esportivo.

Jogos Olímpicos – nossas bases e nosso futuro

Você já percebeu que serão os nossos garotos, filhos e netos que vão disputar os Jogos Olímpicos de 2016? Temos que fazer alguma coisa, pois não basta só arrumar o salão de festas, nós também queremos mostrar nossos valores. Até porque, o país sede está classificado em todas as modalidades. Nosso sucesso nesses jogos depende de investimentos na base, que é o esporte escolar com técnicos bem remunerados, capacitados e com estruturas para poder desenvolver um bom trabalho. Falando em estrutura, eu lembro de quando fazia Educação Física no Venceslau Bueno ou no Ivo Silveira. Da minha geração (quarentona), quem não saltou naquela caixa debaixo da figueira do Venceslau? Ou quem não fez uma prova de corrida na pista entorno do campinho? No Ivo, tínhamos a caixa atrás do colégio e a pista que circundava o campo. O salto em altura se iniciava pulando elástico - só se fazia o tesoura - depois vieram os colchões da Fucabem, aí era um delícia! Eu competi algumas provas no Renato Ramos, na Barra do Aririu, no João Silveira, no Irmã Maria Teresa da Ponte e no José Maria Cardoso da Veiga, na Enseada, na Fucabem e no Guarani. Os diretores liberavam as aulas e o bicho pegava! Era uma mistura de pressão com motivação, mas são imagens que nunca vou esquecer. As modalidades coletivas tinham disputas acirradas que até os professores tinham que ser contidos tamanha a rivalidade, mas era tudo muito sadio. Mesmo sabendo que irei esquecer de alguns nomes e vou fazer algumas confusões (até porque eu tive o prazer de atuar como atleta, professor e dirigente), vou relatar alguns nomes conhecidos que poderiam ter sido atletas: O Cristiano, centro-avante do Paissandu, era um excelente jogador de Handebol do Irmã Maria Tereza, o Andrize Mazzola, atacante do amador, e o goleiro Anderson (Amendoim) eram excelentes jogadores de Vôlei, a Cristiane, vocal da Banda São Francisco, jogava bem handebol e destruía no Volei pelo João Silveira, o Davi Nahas era um ignorante no Handebol, jogava muito e era um excelente goleiro de salão defendendo o Ivo Silveira. O Fábio, filho do Sr. Aparecido, corria demais da conta, os da Rosa, filhos do seu Neri eram todos puros sangue, a Débora Zacchi do Luiz Gaspar era marrenta, mas jogava muito voleibol. Sou obrigado a dar uma moral para aqueles que marcaram essa geração, que cortavam cabos de vassoura e faziam bastões, do bambu faziam dardos e varas para saltos, sacos de areia para arremessos de peso e tantas outras improvisações. Começo pelos meus mestres: o Betinho da Barra, técnico de futsal, os professores Amilton, Valter (Barra) Douglas e Miriam, eram os organizadores dos nossos JEP’s. Os Irmãos Zacchi: Paulo e Amilton, eram mestres no Handebol. Paulo também atuou no Benonívio do Brajaru. O seu Paulo do Babanga era técnico de vôlei, o Ademir (o Nego) da Barra era recém formado e tinha umas técnicas novas para ensinar atletismo: a dona Geni, a Dora e a dona Marli é que cuidavam das meninas, esse timão aí era só do Ivo Silveira. No Venceslau eu lembro do João Nicolau com toda sua calma; da Rosângela e da dona Eloar. No Irmã Maria Teresa tínhamos o Tadeu e o Sonei, que adoravam Handebol e o Gercino da Barra do Aririu, além das professoras Otilda, e Dalva. No João Silveira os eternos Edvio (da Barra), a Aldete e o Oleg. No José Maria Cardoso da Veiga o versátil professor Nilton, também da Barra. No Henrique Estefano ainda temos o casal Ceola e Estela, que são apaixonados pelo atletismo e pelo Basquete. Na Fucabem tínhamos o Tio Ângelo, parceiro de muitos jogos escolares e Jogos Abertos e um estudioso do voleibol. No Ursulina, o professor Luis, nosso popular Saíra e sua esposa Assunção, que, juntamente com a Professora Ana, trabalhavam com a garotada do Caminho Novo. No Vicente Silveira, no Passa Vinte, o comando era dos Professores Elias, da Professora Julia e da Dona Dalva do Sr.Urbano. Em São Sebastião, a garotada era treinada pela Professora Solange. Na Pinheira, os alunos eram treinados pela Professora Sandra e a Professora Mara, que até hoje desenvolve um importante trabalho no Handebol. Os diretores na época eram parceiros e faziam com que os jogos escolares fossem fortes e nessa matéria eu vou lembrar do Sr Milton, que também é da Barra e foi meu diretor no Ivo Silveira e do Sr. Amadeu, diretor do Venceslau Bueno.

2 comentários:

  1. Amaro, somente um professor para lembrar dos professores, e nessa área esportiva então, acho que não esquecesse de ninguem, mas me emocionei ao ler o nome do meu pai. Hoje quando assistimoas aos jogos nos Jep, a nostalgia é grande.Naquela época eu queria ser professor de Educação Física, pois era maravilhoso ver aquela festa todo ano, hoje so professor, mas não de educação física (matemática e física), mas com certeza os exemplos dos citados ficaram em toda uma geração.
    Parabéns por lembrar desses caras, em especial do meu Pai o Betinho, num momento tão especial para o brasil na área esportiva.

    Abraços

    Murilo Moreira
    moreiramurilo@hotmail.com

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  2. Murilo,
    Primeiamente obrigado pelas considerações. Eu tenho saudades daquela época, muitos daqueles professores já se foram, mas suas marcas ficaram em nossas memórias. No meu caso específico eles tiveram uma influência muito grande, porque eu vim a ser Professor de Educação Física inspirado nessa geração de Profissionais.Um grande abraço.

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